Para tanta noite que há em mim
Noite esta que pelo mundo nunca vi
Noite aquela empoeirada de estrelas
Não há viela, rua ou encruzilhada
Nos meus olhos de rapina
Cada estrela é constelação
Na minha escuta canina
Cada ruído é respiração
Farejando o que me desperta fome
Posso predar sem discriminação
Na noite eu me encontro
Na noite eu me refaço
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