Tuesday, August 17, 2010

Bendito vício

roma, inverno 2009

Confesso que estou viciada. Estou viciada em amar. E de todas as lombras que já senti, não há outra quão poderosa, quão deliciosa. Amar por amar. Paixão é uma droga indolar, maléfica, que cega. O amor não. O amor constrói, o amor não precisa de porquês, o amor não dói, o amor é livre. Move o mundo.
Não imaginava ser um vício tão poderoso e arrebatador. Levou minha vida, meus bens, meus sentidos. Cegou-me. A lombra que intorpece e transcende já fugiu da razão e virou necessidade. E não me basta somente sentí-la, quero transmiti-la. Porque um dia me disseram, mas eu nao sentia. Hoje eu sei: o homem sem amor não é nada. O homem sem amor sente dor. Dor de não amar, dor de rancor e deixa apodrecer...
Plantei o amor sem esperar nada em troca. Porque o amor é assim. Ele simplesmente completa, não precisa de mais nada. Ele extrapola barreiras, basta enxergar. O amor não se limita. Homem errante aquele que confunde o amor com paixão. Que lmita o amor. Amor é força em expansão. É Deus, é Natureza, é Universo. Resta semeá-lo. Não pra colher, mas pra se completar. Porque o Univserso se encarrega por si só de agradecer. E existe coisa melhor do que suspresa? Foi por isso que há muitos anos atrás um homem ensinou que se devia amar ao proximo. E eu não entendia...

Georgia Cardoso
em 22.05.2006

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