Tuesday, August 17, 2010

et comme ça pouvoir vivre...

Teatro José de Alencar, Fortaleza/Brazil 2006
Eu sou o que sempre fui, mesmo sem saber quem eu sou. Foi sempe o cheiro do vento que me moveu, o canto dos passaros que me reanimou, a beleza das flores que ascendeu meu amor e a luz do sol que me movimentou. Eu sempre fui e continuo sendo um ser eterno incompreendido no meio das vivencias da carne. Um ser que encontrou o prazer de poder viver atraves do êxtase, pois na verdade sempre foi nas ondas do firmamento que eu quis fazer morada. La longe aonde nao tem carro, nao tem poluicao, nao tem falsidade, nem seres humanos, aonde na verdade so existe a verdade. Eu nao sei aqui viver a verdade, mas eu sei que a unica verdade é o amor. Como uma crianca nua, pura e crua tatuada no peito. Animada no vento, cada atomo ao relento. A pureza concretizada. So no êxtase da criacao terrestre para conseguir andar com o peito aberto. Pois enquanto aberto, sem satisfacao, a crianca bate asas e vai-se embora e acabou-se a vida. Para amar a morada da carne, peito aberto como altar, santuario do que se ha de mais puro, só no êxtase do instante.

O cheiro, as cores, os sons, os gostos e os gozos. E quem sabe um dia encontrar a Verdade...

Georgia Cardoso
em 26.01.2010

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