Não é possível existir por inteiro
Tenho infinitas partes por aí
Cansei de lamentar pela minha fragmentação
Se sou um alguém tão incompleto
Só me resta aceitar a fatal condição
Das plenitudes que ficaram no passado
Restam vazios que insistem no meu presente
Sou um alguém pela metade
Uma mulher de muitas partes
E assim permanecerei ao meio
Um ser de infinitas outras combinações
Dualidades eternamente repartidas
Não me basta a miserável solidão
Das pessoas que pensam se bastar
Não aceito mais caricaturas de completude
Não é possível viver uma completa mente só
Nada me pertence
Mas as minhas outras bandas me atraem
Sou a chave de muitas fechaduras
A incompletude é a inevitável via da humanização
Abrindo o coração pra diversas possibilidades de complementação
Recombinar é a plena pulsão das minhas dualidades
Só há plenitude pras chaves que abrem portas
Tenho infinitas partes por aí
Cansei de lamentar pela minha fragmentação
Se sou um alguém tão incompleto
Só me resta aceitar a fatal condição
Das plenitudes que ficaram no passado
Restam vazios que insistem no meu presente
Sou um alguém pela metade
Uma mulher de muitas partes
E assim permanecerei ao meio
Um ser de infinitas outras combinações
Dualidades eternamente repartidas
Não me basta a miserável solidão
Das pessoas que pensam se bastar
Não aceito mais caricaturas de completude
Não é possível viver uma completa mente só
Nada me pertence
Mas as minhas outras bandas me atraem
Sou a chave de muitas fechaduras
A incompletude é a inevitável via da humanização
Abrindo o coração pra diversas possibilidades de complementação
Recombinar é a plena pulsão das minhas dualidades
Só há plenitude pras chaves que abrem portas
Georgia,2016
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