Sunday, November 20, 2016

Caminho

É bem no fundo das entranhas
aonde a razão não consegue atrapalhar
que habitam as placas e indicações
daqueles sinais
que ainda dão a direção
Para poder então galopar seguindo rastros
em inefável beleza selvagem
Levando brasas e brasões
Até reencontrar faíscas de fogo
fogueiras da alma
lavas sob superfícies terrosas
pedras que viram chão
Para vermos juntos então o consumar
não mais da tua quimera, capelas...
mas o começo do que já havia de ter sido
daquele velho tratado
ha mil milênios carimbado
meu dna lá assinalado
amarrado em emaranhados
do qual o fio no peito impregnado
me conduz em sutilezas incansáveis
sempre assim...
Pro fluxo ritmado do meu caminho

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